“A IA não criaria Silent Hill ƒ”: produtor explica por que o terror ainda é humano
- fluxolivresa
- 22 de out.
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A declaração surge após comentários de Hideo Kojima sobre o uso da IA em processos criativos, reacendendo a discussão sobre os limites entre tecnologia e autoria artística

O produtor de Silent Hill ƒ, Motoi Okamoto, afirmou que o novo título da franquia não poderia ter sido criado por uma inteligência artificial. Segundo ele, as decisões criativas que definem o jogo são resultado de um processo humano de experimentação, ousadia e sensibilidade artística. Os fatores, na sua visão, ainda não podem ser reproduzidos por sistemas automatizados. Em postagens recentes nas redes sociais, Okamoto comentou que uma IA até poderia gerar ideias ou sugestões de enredo, mas não teria a capacidade de propor mudanças tão inesperadas, como situar a história no Japão da década de 1960 ou convidar o roteirista Ryukishi07, conhecido por suas obras de terror psicológico. Essas escolhas, segundo o produtor, exigem intuição e contexto cultural, aspectos que dependem da intervenção humana. O desenvolvedor destacou que o novo capítulo da série, publicado pela Konami, buscou romper com fórmulas anteriores e explorar uma abordagem estética e narrativa mais autoral. “Obras como Silent Hill ƒ, que representam um salto criativo em relação ao original, são difíceis de serem substituídas pela IA”, declarou. As falas de Okamoto são uma resposta às recentes declarações de Hideo Kojima, criador de Metal Gear Solid e Death Stranding. Ele afirmou na Brasil Game Show 2025 que vê a inteligência artificial como uma ferramenta capaz de assumir parte do processo criativo no futuro dos games.






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