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Associação Caatinga participa da COP 30 e apresenta projetos de conservação em Belém

COP 30 ocorrerá entre 10 e 21 de novembro, em Belém

Mulher e criança manipulam muda de planta em horta
Foto: divulgação/Associação Caatinga

A Associação Caatinga participará da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que ocorrerá em Belém (PA), entre 10 e 21 de novembro de 2025, representando o Ceará e o bioma Caatinga nas discussões internacionais sobre clima e sustentabilidade. O diretor executivo Daniel Fernandes fará parte da delegação nacional com acesso à Zona Azul, área sob responsabilidade da ONU destinada às negociações oficiais e reuniões técnicas.

Além de Daniel, o grupo contará com Gilson Miranda, gestor da Reserva Natural Serra das Almas, Rayana Silva, analista de projetos socioambientais, e Otávio Fernandes, analista de comunicação, que atuarão na Zona Verde, espaço voltado a atividades da sociedade civil, exposições e debates sobre soluções sustentáveis e adaptação climática.

Durante o evento, a Associação apresentará projetos voltados à conservação da Caatinga e ao fortalecimento da resiliência das comunidades rurais frente à crise climática. Desde 1998, a instituição realiza ações de restauração ecológica, capacitação de agricultores e distribuição de tecnologias de convivência com o semiárido, buscando integrar desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

De acordo com Daniel Fernandes, a presença na COP 30 será uma oportunidade para expor experiências e dados sobre a importância da Caatinga. O bioma, exclusivamente brasileiro, tem papel relevante no sequestro de carbono e na regulação climática. Um estudo da Universidade Estadual Paulista (Unesp) aponta que, entre 2015 e 2022, a Caatinga foi responsável por cerca de 50% de todo o sequestro de carbono do Brasil, mesmo ocupando apenas 10% do território nacional.

A delegação cearense também deve abordar temas como políticas públicas para o semiárido, gestão hídrica no Nordeste, criação de novas unidades de conservação e refaunação de espécies ameaçadas. A expectativa é ampliar o reconhecimento da Caatinga no debate global sobre mudanças climáticas e uso sustentável dos recursos naturais.


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