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DC Comics rejeita o uso de IA na produção de quadrinhos: “nem agora, nem nunca”

Durante a New York Comic Con, o diretor criativo da DC Comics, Jim Lee, deixou claro que o estúdio não pretende ceder às pressões tecnológicas que dominam Hollywood e o mercado editorial

Jim Lee de braços cruzados, sorrindo, com banner de super herois atrás
Foto: reprodução DC

Enquanto Jim Lee estiver à frente da DC Comics, nenhuma narrativa ou arte criada por inteligência artificial fará parte de seu portfól­io. Em sua participação na New York Comic Con, Lee declarou com firmeza que a DC mantém um compromisso inequívoco com a criatividade humana pura. No discurso, Lee ressaltou que “a inteligência artificial não sonha. Ela não sente. Ela não cria arte. Ela apenas reúne o que já existe". Lee apontou que capas variantes supostamente produzidas com IA geraram controvérsias e desconfiança nos fãs. Ele sugeriu que tal prática pode diluir a confiança do público e desvalorizar o ofício dos artistas. A editora já enfrentou polêmicas envolvendo suspeitas de uso de IA em capas alternativas e detalhes artísticos controversos em trabalhos como os de Andrea Sorrentino, em histórias de Batman. Embora não haja confirmação definitiva, as dúvidas reforçaram a necessidade de uma política clara. Em entrevistas anteriores, Jim Lee criticou a ideia de que um artista poderia “dar poucos comandos” e esperar que a IA gerasse uma história inteira. Segundo ele, isso seria um atalho que retira o processo criativo verdadeiro.

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