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Jack Ma, fundador da Alibaba, reassume papel-chave na retomada da empresa


Jack Ma com calça creme, camisa branca apontando para platéia com logo da Alibaba ao fundo
Jack Ma não ocupa posições oficiais de destaque na Alibaba desde 2019 Foto: divulgação

Jack Ma, fundador da Alibaba, sinalizou um retorno silencioso à liderança estratégica do gigante do comércio eletrônico chinês. Depois de um período prolongado afastado dos holofotes, Ma está mais ativo nos bastidores, buscando reposicionar a empresa em um momento de grande concorrência, rígido controle regulatório e avanços acelerados em inteligência artificial (IA). Nos últimos anos, a Alibaba sofreu perdas expressivas em valor de mercado como reflexo de intervenções regulatórias do governo chinês, disputas antitruste e um ambiente de negócios mais hostil para empresas de tecnologia. A concorrência intensificou-se: empresas como JD.com, Meituan e plataformas como PDD Holdings (no setor de comércio eletrônico mais acessível) ganharam terreno. A busca por eficiência, inovação e reestruturação interna tornou-se urgente. O retorno de Jack Ma Embora não tenha ocupado cargo oficial de CEO ou chairman desde 2019, Ma vem retomando papel ativo no monitoramento de projetos-chave da Alibaba. Ele exige atualizações regulares sobre iniciativas de IA, atua em decisões estratégicas de subsídios para conter a concorrência, e consulta executivos com frequência. Um exemplo notório é o plano de investir bilhões de yuans em subsídios para impedir que a JD.com conquiste parcelas de mercado de comércio eletrônico nas quais a Alibaba está ameaçada. Investimento em IA Como parte da virada que busca, a Alibaba está focando fortemente em IA, infraestrutura de nuvem (“cloud”) e desenvolvimento de seus próprios chips. Ma exige relatórios diários de progresso nesses fronts. A empresa anunciou que pretende investir mais de 380 bilhões de yuans nos próximos três anos em iniciativas ligadas à IA e serviços de nuvem. No último trimestre, a unidade de nuvem da Alibaba registrou crescimento de 26% na receita o que tem sido visto como um indicativo de que as apostas tecnológicas começam a dar retorno.

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