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Líderes europeus pressionam Trump por garantias à Ucrânia antes de reunião com Putin e Zelensky

  • fluxolivresa
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Mesa retangular com principais lideranças europeias e Trump sentados ao redor
Foto: reproduçao Sky News

Líderes da Europa chegaram a Washington nesta segunda-feira (18) para participar de encontros que podem redefinir os rumos da guerra na Ucrânia. Keir Starmer (Reino Unido), Emmanuel Macron (França), Friedrich Merz (Alemanha) e Ursula von der Leyen (Comissão Europeia) reforçaram a necessidade de garantias de segurança concretas para Kiev e rejeitaram qualquer proposta de entrega de território à Rússia.

“Estamos unidos em defesa da soberania da Ucrânia. Não aceitaremos que Kiev seja forçada a abrir mão de partes de seu território em troca de um acordo”, declarou o premiê britânico Keir Starmer ao chegar aos Estados Unidos.

O presidente francês, Emmanuel Macron, foi na mesma linha e disse que “a paz não pode ser construída em cima da ocupação”. Para ele, o papel do Ocidente é garantir que a Ucrânia tenha condições de se proteger contra novas agressões. Zelensky pede garantias no “estilo da OTAN”

Durante as reuniões na Casa Branca, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reforçou que não aceitará concessões territoriais e que seu país precisa de garantias de segurança “ao estilo da OTAN”, com participação ativa dos EUA e aliados europeus.

Segundo ele, apenas compromissos firmes em termos de apoio militar, inteligência e defesa podem abrir caminho para um acordo de paz sustentável. A posição de Trump

Apesar da pressão europeia, Donald Trump adotou um tom diferente. O presidente dos EUA afirmou que um cessar-fogo imediato não é sua prioridade e sugeriu que a guerra poderia acabar rapidamente caso a Ucrânia aceitasse negociar sobre a Crimeia e o Donbass — uma proposta rechaçada por Zelensky e por líderes europeus.

Trump declarou ainda que, se os encontros desta segunda avançarem, poderá se reunir com Vladimir Putin e Zelensky ainda hoje, em um movimento que ele classificou como uma “chance razoável” de encerrar a guerra.

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