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Azul Linhas Aéreas negocia US$ 300 milhões e pode abandonar aviões pequenos

  • fluxolivresa
  • 13 de ago.
  • 1 min de leitura

Foto: divulgação
Foto: divulgação

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras negocia um aporte de US$ 300 milhões com United Airlines e American Airlines, inserido em seu processo de recuperação judicial iniciado em maio nos Estados Unidos. Contudo, esse apoio financeiro esperado vem com um detalhe estratégico: a exigência de que a companhia concentre seu crescimento em aeronaves de maior porte. Isso representa uma mudança que visa tornar suas operações mais eficientes e menos vulneráveis às oscilações do mercado. Hoje, a frota da Azul é a mais diversificada entre as empresas aéreas brasileiras, com cerca de 184 aeronaves distribuídas entre quatro fabricantes: Airbus (linhas A320 e A330), Embraer (E-195), ATR (turboélices) e Cessna (Gran Caravan, com nove assentos).  Essa variedade permite maior alcance geográfico, mas implica complexidade operacional e maiores custos por assento. Isso ocorre porque aeronaves menores têm produtividade inferior e demandam tripulação proporcionalmente maior. Até fevereiro de 2025, a companhia operava em 151 destinos, cerca de 50 deles com os pequenos Caravans. Desde então, a reestruturação judicial já resultou no corte de 14 rotas. Se o aporte das companhias americanas avançar sob as condições desejadas, a Azul deve reduzir ainda mais o número de cidades atendidas, priorizando destinos com maior demanda e aeronaves de maior porte. Nos documentos apresentados à Corte de Nova York, a Azul anunciou planos de “otimizar em 35 % a frota futura planejada”, considerando não só as aeronaves atualmente operacionais, mas também aquelas em processo de entrega ou fora de operação.

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