COP30: Proibição do açaí gera revolta e obriga organizadores a voltarem atrás
- fluxolivresa
- há 4 dias
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A COP30, que será realizada em Belém (PA), mal começou e já está no centro de uma polêmica: a proibição da venda de açaí in natura, maniçoba e tucupi nos restaurantes oficiais do evento. A decisão, tomada pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) no edital de licitação, alegava riscos sanitários, mas gerou forte reação entre autoridades, chefs e a população paraense. Considerado símbolo da identidade do Pará, o "açaí proibido" caiu como uma bomba. Além do impacto cultural, a medida foi vista como incoerente, já que o alimento havia sido servido normalmente em edições anteriores da COP, como em Dubai (COP28). Nas redes sociais, a hashtag #AçaíNaCOP30 ganhou força, com internautas questionando como seria possível falar de sustentabilidade em Belém sem valorizar a gastronomia amazônica.
“Erro grave”
A pressão popular chegou ao governo. O ministro do Turismo, Celso Sabino, classificou a decisão como um “erro grave” e anunciou a republicação do edital. Em vídeo divulgado nas redes, ele foi categórico. “Vai ter açaí, vai ter tacacá e vai ter maniçoba na COP30, sim.” A declaração viralizou e reforçou a defesa da culinária paraense como patrimônio cultural e atrativo turístico. Decisão revertida
Após a polêmica, os organizadores voltaram atrás. A errata publicada retirou a restrição e garantiu que os pratos típicos estarão presentes tanto na Blue Zone (área oficial da conferência) quanto na Green Zone (aberta ao público e sociedade civil).
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