Crise da Funko: Fabricante dos bonecos Pop! enfrenta dívida de R$ 1,2 bilhão e alto risco de falência
- fluxolivresa
- há 2 dias
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Para tentar conter crise sem precedentes, companhia nomeou o seu terceiro CEO em menos de um ano
A Funko, popular fabricante dos icônicos bonecos colecionáveis Funko Pop!, atravessa uma fase financeira extremamente delicada que pode culminar em falência ou recuperação judicial nos próximos 12 meses. Documentos fiscais e análises de mercado revelam que a companhia enfrenta uma crise agravada por diversos fatores, colocando em risco a continuidade de suas operações globais. A principal preocupação reside no alto endividamento da empresa, que totaliza cerca de US$ 241 milhões (aproximadamente R$ 1,27 bilhão na conversão atual), combinado com a incapacidade de elevar a receita para mitigar essa dívida. O relatório do terceiro trimestre de 2025 já indicou uma queda de 14% na receita de vendas em comparação com o ano anterior. A falta de dinheiro é tamanha que a empresa precisou renegociar empréstimos emergenciais realizados para manter a operação. A má fase da fabricante de action figures é resultado de uma tempestade perfeita de problemas. Entre eles, destacam-se a saturação do mercado de colecionáveis, que levou ao acúmulo de estoques e à consequente redução do interesse do consumidor, e a concorrência acirrada com marcas rivais, resultando até na perda de acordos de licenciamento. A aquisição e posterior má performance da divisão Mondo, somada a novas tarifas impostas pelo governo dos EUA sobre exportações oriundas do Vietnã, agravaram o cenário financeiro. Futuro Incerto
Em uma tentativa de reverter o quadro, a Funko nomeou Josh Simon, ex-executivo da Netflix, como seu terceiro CEO em menos de um ano. A estratégia de Simon foca na redução de custos, na internacionalização da marca e no investimento em novas parcerias, além da expectativa de um bom desempenho nas vendas de Natal para iniciar uma difícil virada fiscal. O futuro da gigante dos colecionáveis, contudo, permanece incerto diante da instabilidade do mercado.
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