Forró é oficialmente reconhecido como patrimônio imaterial do Ceará
- fluxolivresa
- 22 de out.
- 1 min de leitura
A medida reconhece oficialmente o forró em todas as suas vertentes, do baião ao xote

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) aprovou, nesta quarta-feira (22), o projeto de lei que reconhece o forró como Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial do Ceará. A proposta, de autoria do presidente da Casa, Romeu Aldigueri (PSB), com coautoria dos deputados Jô Farias (PT) e Carmelo Neto (PL), foi aprovada por unanimidade e segue agora para sanção do governador Elmano de Freitas (PT). O texto do PL nº 594/2025 define o forró como um conjunto de manifestações culturais típicas do Nordeste brasileiro, abrangendo ritmos como baião, xote, xaxado, arrasta-pé e suas expressões artísticas associadas, como dança, cordel e festividades populares. A proposta reconhece o gênero como um dos principais símbolos da identidade cearense e destaca sua relevância social, cultural e econômica para o Estado. Com o título de patrimônio imaterial, o forró passa a ter respaldo legal para receber políticas públicas de valorização, preservação e difusão. O projeto prevê a criação de ações voltadas ao fortalecimento de artistas, mestres da cultura e produtores, além de incentivos para a realização de eventos, oficinas e pesquisas voltadas ao ritmo.
O reconhecimento também se soma a uma conquista nacional: desde 2021, o forró é considerado Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A nova lei estadual amplia essa proteção no âmbito regional, fortalecendo a atuação de grupos locais e a transmissão das tradições às novas gerações.






Comentários