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Saída de Carlos Brandt, "pai do Pix", do Banco Central agita o mercado financeiro

  • fluxolivresa
  • há 3 dias
  • 1 min de leitura

Imagem retangular com Carlos falando ao microfone durante um podcast em estúdio fechado
Carlos Brandt atuou no BC por mais de duas décadas Foto: Reprodução/podcast SOS Bacen

Após mais de duas décadas de carreira no Banco Central (BC), Carlos Eduardo Brandt, uma das principais mentes por trás da criação do PIX, anunciou sua saída da instituição. A notícia ganhou força nesta semana nas redes sociais e no LinkedIn, levantando debates sobre seu futuro profissional e o momento vivido pelo Banco Central. Carlos Brandt ingressou no Banco Central em 2002, seguindo os passos de seu pai e avô, que também serviram à instituição. Ao longo dos anos, participou ativamente da reforma do Sistema de Pagamentos Brasileiro e da criação do Sistema de Transferência de Reservas (STR). Em seu perfil no LinkedIn, Brandt expressou orgulho e gratidão ao relembrar sua trajetória: “Foram mais de 20 anos dedicados ao aperfeiçoamento do sistema de pagamentos. Me dediquei muito. Aprendi demais”. Como líder do design e implementação do Pix e coordenador do Fórum PIX por mais de quatro anos, Brandt desempenhou um papel decisivo na construção de uma das inovações mais disruptivas do sistema financeiro brasileiro. Contexto delicado

A saída ocorre em meio a uma crescente insatisfação entre os servidores do Banco Central, motivada por questões salariais, falta de infraestrutura e ausência de autonomia orçamentária. Embora Brandt tenha compartilhado sua despedida com tom de gratidão, ainda não revelou seus planos futuros. No entanto, seu nome já é associado a possíveis migrações ao setor privado, cenário que exigiria um período de “quarentena” de quatro meses antes de atuar em novas funções.

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