top of page

Testamento de Giorgio Armani prevê venda de 15% da grife e abertura de capital


Giorgio Armani posa para foto com mão embaixo do queixo e sorrindo. Ele deixou instruções para grife ser vendida
Estilista ainda deixou instruções sobre a gestão futura da empresa Foto: divulgação

O estilista italiano Giorgio Armani, falecido no último dia 4, aos 91 anos, determinou em seu testamento que parte de sua marca de luxo seja vendida, e deixou regras claras para a administração futura da grife e do império empresarial. Armani ordenou que 15% da marca sejam cedidos para um grande grupo da moda entre 12 e 18 meses após a abertura do testamento. Os compradores preferenciais mencionados incluem os grupos LVMH, EssilorLuxottica e L’Oréal. Depois da venda inicial, o novo acionista terá a oportunidade de adquirir entre 30% e 54,9% do restante do capital dentro de três a cinco anos. Se isso acontecer, poderá controlar efetivamente a grife. Caso a venda desses 15% não se concretize, Armani instruiu que a empresa seja listada em bolsa. Nesse contexto, a Fundação Armani manterá 30,1% das ações. Impactos A entrada de um grande grupo da moda como acionista poderá alterar a dinâmica de poder e as decisões estratégicas da grife. As cláusulas sobre estilo, qualidade e gestão ética indicam preocupação de Armani em que a grife preserve sua essência. Possíveis variações no valor das ações ou percepções de marca poderão ocorrer conforme se confirme quem comprará os 15%, se haverá IPO, etc. A distribuição de votos e a autoridade de Leo dell’Orco e dos sobrinhos será fator decisivo para continuidade ou mudanças na estrutura de lideranças. Armani deixou instruções para que a empresa continue sendo administrada com determinados valores: ética, integridade moral, correção. Ele também enfatizou o estilo da grife: essencial, moderno, elegante e discreto, com atenção à inovação, excelência, qualidade e refinamento do produto.

Comentários


Receba nosso conteúdo!

bottom of page