TV é agora o principal dispositivo para assistir ao YouTube no país, diz pesquisa
- fluxolivresa
- 10 de out.
- 2 min de leitura
A pesquisa reflete uma transformação nos hábitos digitais e consolidando o vídeo online como parte da rotina doméstica

Nos últimos anos, a forma de consumir vídeo no Brasil vem passando por transformações profundas e o YouTube acaba de virar mais uma prova disso. Pesquisas recentes apontam que a televisão conectada (CTV ou smart TV) já supera o celular como principal dispositivo para assistir ao YouTube dentro de casa. De acordo com dados da Kantar IBOPE Media, a participação da audiência do YouTube via CTV entre maiores de 18 anos subiu de 41% para 53% no comparativo entre os trimestres de janeiro-março de 2022 e o mesmo período em 2025. No Brasil, cerca de 80 milhões de pessoas já acessaram o YouTube por meio de suas TVs conectadas em 2025. A pesquisa interna do Google e da Kantar revela que 83% dos espectadores brasileiros sentem uma relação forte com os criadores no YouTube. O percentual é superior ao observado em outras plataformas (70%). Além disso, 88% dos usuários usam o YouTube para buscar conteúdos, informações ou interagir com assuntos que são de seu interesse, e entre os jovens da Geração Z, 89% conferem conteúdo de criadores da plataforma. O que está por trás dessa transição?
Conforto e experiência de uso: Assistir vídeos no sofá, em tela grande, é uma proposta difícil de superar frente às limitações de tamanho de tela do celular e à fadiga visual.
Melhoria da infraestrutura de rede e conectividade doméstica: À medida que a conectividade de banda larga avança e as redes Wi-Fi se tornam mais robustas, transmite-se vídeo em alta qualidade com menos interrupções na TV.
Conteúdos e formatos adaptados: Criadores e marcas tendem a produzir formatos mais “lean-back” (pensados para quem está relaxando diante da TV), o que ajuda a aproximar o YouTube dos modelos tradicionais de consumo televisivo.
Mudança no comportamento de consumo: Os usuários estão cada vez mais “multiplataforma”. O que muda para criadores e anunciantes
Planejamento de conteúdo: passar a pensar o YouTube não só como plataforma mobile-first, mas também como “tela grande”.
Formatos de anúncio: investir em formatos que funcionem bem na TV (vídeos com narrativas mais longas, sons e visuais que brilham em sala de casa).
Métricas e mensuração: observar de perto dados por dispositivo para ajustar estratégias de distribuição e alocação de verba.
Sinergia com TV tradicional: parcerias entre YouTube e emissoras podem se aprofundar, criando formatos híbridos ou cross-platform.
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